São pequenas câmaras ocultas
Essas, em seu ventre,
E la jazem pardais
que em gaiolas ousaram gatinhar
São partes de lentes diminutas
Em seus reflexos
Refraccionados
Na iris do meu olhar
Foram cantares espinhados
Em pomares enraizados
Desgastados
Amargos
Manchados pelo cal
Amanha serão prosa
Calistenias contempladas
Dessa flor sem pudor
Onde rugas permurtadas
São café sem amor
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