quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Saudade...

Saudade,
De ter o que tive,
De possuir o que possuir pareço querer,
De possuir o que um dia meu foi,
Ou quem sabe um dia meu me pareceu ser...

Saudade,
De ser quem era,
De ser como era,
De ser a luz no escuro,
Ou negrume que certo dia pensava ser puro...

Saudade,
De sentir o que senti,
De ser tudo azul profundo,
De ser tudo equilibrio perfeito,
Ou só e apenas á minha maneira imperfeito...

Saudade,
De olhar-me no espelho e reconhecer a "mim"...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Meio Segundo...Hora e meia

Acordar!

10,

Mundo Bizarro,
Miragem do Infinito.
Passeio de granito!
Corredores de barro,
Cores impossiveis(me rodeiam).

9,

Fantasmas do espirito que olhares semeiam,
Sentes-te só,
só e pela solidão coberto
Ausência completa de alguém por perto.

8,

A par e passo,
um de cada vez.
Não sentes, somente vês... mal e distorcido!
Pois tal neblina desce sobre ti,
Pois tal adrenalida nasce de dentro de ti.
Turva o olho,
Aparentas-te como que amortecido,
Aparentas-te como que perdido!

7,

Pairar no limbo,
Fundem-se consciência e imaginação,
Contentas-te!
Desabrochas á ilusão!

6,

Algo imaginas!
Algo á tua dianteira acontece!
Aproximas-te!
Algo por lá permanece...

5,

Supor que é reflexo,
de gota...
De brinco..
De algo sem nenhum nexo!

4,

Por instantes miras semblante de algo esférico...
de prato? de negro? de nuvem?
Porquê tal confusão?!
tal aparato?

3,

Confirmas a paragem que rei te fez,
Onde certa noite criado eras,
Conde t tornaste em tornado do espaço,
em fénix da vida, anjo e herói!
criatura benigna perseguida!

2,

Mas, que se afigura pois tão familiar?
Será fragância do mar?
Cantiga da Terra?
Sabor do ar?

1,

Agitação! Há movimento,
movimento vindo de barlavento!
Agora sei a razão de apenas eu ser senhor e Rei!
Desvendo o enigma, por fim...
Junto as peças do paradigma!

Quase,

Tamanha claridade ofusca-te a alma.
Panóplia de canções brota do teu ente,
Imediatemente o queres,
Agora que reajes sabes!
Sbes o quão dificil o é volver a receber!

Querer e não poder,

Agaraste ao nada e do nada voas,
dirigindo-te ao epicentro do clarão.
Ao meio do barulho tão estridente!
Que te desperta da imaginação!

O regresso impossivel,

Abres levemente o olho pesado,
desta vez diferentes!
Desta vez apercebeste que o sentes!
Desta vez queres regressar!
Desta vez queres finalizar!
(o que ainda agora parecia começar)

0!

Foi-se... Tão bom... Tão belo....
Foi... Foi para todo o sempre...
A tua lua, o teu trono...
Quiçá talvez não... talvez até logo...
Quiçá talvez até ao próximo sono...

domingo, 9 de novembro de 2008

Re-Play

Crash upon the revealing darkness
which settles within.
Combustion of forever like a sin (like me).
Ice and cold i burn from the inside!

The flaming river,
Ever running, takes a twist...
Not one single drop left to clear the mist...
All... dried out...

A new beginning?
the dawn of a different era?
A yang chapter?

Pick up the feather,
write on the blank page facing the unrevealed future.
Peace this restless soul of mine,
brake the curve,
Force it into a line...

(Des)Equilibrio

Gota de àgua, Regresso do herói.
Boiando neste enorme rio qual vela queimando ao som deste longo pavio.
Eterno Carpe Diem, efémero arpoveitar do momento.
Ritmo urbano alterado, modificado conforme costume mudano da criatura, ora festa, ora destruição, ora besta, ora paixão...

A mim mesmo, a paciência de outros que escolhem nesta demanda embarcar, navegar e partir para longe... para fora da rotina de sempre, dia após noite, experiência da vivência...

Conflito! derivante de convivência, boa ou má, Yin ou Yang!