terça-feira, 21 de outubro de 2008

Ano e pouco atrás.... (V)

Abrem-se as portas ao infinito,
Esperança dá-te asas.
A este sentir há quem ache bonito,
Pois com asas o sentir secreto faz-te imaginar e voar!

"Será que é agora?"
Tamanha afluência de vida faz pensar,
Pensar que és único, diferente....
Alguém, igual a tantos outros, estranho a muitos!

Adrenalina que te consome,
Adrenalina que tudo transforme!
Em Zeus! Em Deus!

Escala ao Olimpo com total clareza e ficar com a certeza do presente para o futuro!
Enfrentar o escuro e andar, correr até á luz!

Aí permanecer, calmo e sereno....
São um todo... em pleno planalto que se mostra montanha abismal sem pico... sem final...

Ano e pouco atrás.... (IV)

Nirvana

Desilusão neste vasto profundo,
amargura de pensar.
Quero ser monge da vida,
ser nirvana neste mundo!

Regurgitar tamanhos sentimentos,
transplanta-los para outro alguém,
Alguém que opte por ninguém,
relaxar o muros do pensamentos.

Como pedra frio e sereno.
Acalmar o fogo, a combustão,
Sentir tudo sem paixão.

Tornar-me espectro, fantasma, miragem no espelho.
Concluir o hino acabado, fechar o capitulo do caminho traçado!

Ser oco por dentro! Serrar as vávulas do coração!
Anseio ser monge do meu ser, anseio ter a alma e o poder.
Tal perfeição encontrar sem por mais tempo divagar!
Fechar o ciclo, ser nirvana o meu veículo!

Ano e pouco atrás.... (III)

Ilusão do momento, Confusão do sentimento!

Neste clamor que chama por mim,
Que quer gritar e correr.
Revoltar-se assim!
Âmago que é o meu ser!

Desejo saber respostas,
Através do vocabulário diminuto da minha pessoa,
Neste envólcro onde a vida ecoa.

Dar enfâse a coisa alguma,
Enfretar tudo directamente.
Sem pedras, calhaus pelo caminho,
Tudo tão real! Tudo tão simplesmente!

Vislumbrar esta chama que arde nas profundezas,
Recantos inexplorados que se partilha com ninguém.
Observando a vastidão do mar.
Quero ser um dia merecedor,
Caminhar, sem nele naufragar!

Turbilhão no pensamento,
Emaranhal no sentimento.
Sinto o rufar, o ardor, a paixão!
SInto o calor gritando do coração!

E quando finalmente respostas penso descobrir,
Retoma tudo ao final do inicio, ao inicio do final,
Confusão!

Ano e pouco atrás.... (II)

Vida filosófica,
Melodia metódica.
Ocas carapaças,
esvoaçando para a luz tal como traças.

Debasta arvoredo,
Sem pudor, sem raiva, sem medo.
Esse nucleo eu busco, eu procuro
O Econtrar?
Talvez um dia no futuro.

Escalar ao monte mais alto,
Seja vale, montanha ou planalto.
Descobrir o túnel interminavel,
Verdade!
Seja esta concisa ou maleável...

A escala rebentar,
Traçar rumos e p'ró nada navegar.
Narrar instrospectivamente,
Palavras indolores á mente.

Poeta que não o sabe ser,
soldado treinado tentando combater,
palavra inocente,
De algo simples e diferente...

Ano e pouco atrás....

Despedidas, colhem felicidade,
Até logo, até amanhã, até qualquer dia.
Lentamente regresso á realidade,
Presente, agora, continuidade.
A ilusão de uma possivel utopia...

Em cada minuto, em cada segundo,
Leve aconchegamento do meu mundo.
Afundar neste sismo, neste abalar.
Revolta lá por dentro no profundo,
Pensar, pensar, só pensar...

Mas contudo, anseio, ao ser original regressar,
Falta pouco, já faltou mais.
Será uma possibilidade, outra vez, tentar?
Feridas, dores que quero coçar-
Prometo recordar jamais...

Vida simples, baralhada, em tudo complicada,
da noite vem a palavra consagrada.
Insignias, xagas, criam cicatrizes,
Rebentam e na pele fica cravada.
Opções... futuras giratrizes...

sábado, 18 de outubro de 2008

Estranha e estúpida Ironia!

Sempre que quero, sempre que desejo, sempre que penso "se calhar vale a pena tentar", "tu" não o sentes....

Sempre que não o consigo sentir, sempre que não consigo (apesar de muito querer) sorrir, "tu" anseias por algo impossível de ter...

Agora a questão é, Porquê?

Passado Imperfeito, ia... já não vai!

Vida, montanha russa,
gigante monotonia.
Tentava e falhava,
de um e um ser somente uno,
Enorme monogamia.
Lembrar o passado,
Lembrar "aquela" nostalgia.
Desejar como antes se desejou a mais ninguém,
Faz-se magia.
Volto ao presente,
penso e matuto no que aconteceria se....
fosse tudo uma bela e interminável sinfonia,
Rimas, métrica perfeita, a infinita poesia.
Antes sorria, antes corria, dantes... vivia.
(Depois) A chama arrefece,
sem nada que crie combustão, calor,
o coração, esse, não aquece.
Inicia-se o desgosto...Sozinho sofria!
Escuridão,
buraco sem fundo,
para lá caia
Esta coisa de não mudar,
Esta coisa de não me adaptar,
Esta mania que devia e (Não) Varia