sábado, 4 de dezembro de 2010

Hoje apeteceme...

Pois hoje apeteceu-me escrever...
pois hoje apetece-me querer e desejar...

e agora... o desejo de acabar..
con infames pensamentos...
prefiro queimar, deixar a agua borbulhar e rebentar...
que deixar tais ideias fluirem para o comum ar..

ignorando o espelho

concluo....
quando olho para ti,
que não necessito de vocabulário gigante para te exprimir,
que não necessito de piadas inteligentes para rir,
que não necessito de muito pensar para deixar o rio fluir.

Sinto...
quando olho para ti,
Que não devo corroer estas aguilhardas que me prendem,
que não devo deixar este ninguem elevar-se num alguem,
que não devo tirar a barragem que suporta o incomum... o além...

Flutuo...
quando te dou a mão,
Que mantendo-me cativo em mim mesmo,
Que aprisionando o pensar,
Que c luvas e gorro pesado... não liberto o expressar...
e morro...

pouco a pouco, sofro,
agonia de já não saber em q confiar,
agonia de já não querer voar,
agonia de não o conseguir travar...

para sempre no limbo...

O fantasma politicamente correcto

Perece sem ser notado,
renasce novamente frustrado.
renasce em canto outunal,
uma breve miragem do se assemelha ao certo da moral.

Um ser inacabado ao mundo aberto,
Mascara-se em constante mundança
do q e ser Ser politicamente correcto.

Vagueia por mares e terras desconhecidas,
procurando não saber o quê,
escondendo-se em leguas previamente perdidas.

Pois perdido de inicio confunso no final,
Em questões triviais da vida,
o ignorante procurando a moral.

Não sabe nadar, não sabe o q é pescar,
não sabe como é matar, não pensa outros machucar.

Pensa para dentro... egoista
concentrando-se no seu proprio dialecto,
numa fala que ainda desconhece,
num andar conhecido que se mostra enganosamente incerto.

E perece, em inumeras duvidas,
seguindo para sempre a moral,
para sempre ofuscado por estranhas vidas,
para sempre fotografando o real...

e encontro-o aquando sozinho pareço estar,
qd me deixo transportar pelas vias da "modernice",
Autocarro é luz, a escuridão o metro,
centimetro a centimetro aproxima-se da mesquice,
do q para todo o resto é ser,
do q para todo é politicamente correcto...

terça-feira, 15 de junho de 2010

Não é poema... não é lirica... somente um devaneio

Hoje acordei com um sorriso... um sorriso estranho de uma paz interior...um enorme paz interior...

faz-me lembrar o passado...

São momentos como este em que o grilo me obriga a gritar "Obrigado... a ti, a tu também... e a mim"...

Engraçado são as coicidências da vida...
Engraçado é este viver tremido...
Engraçado quando a falácia é pura verdade..

Engraçado viver o agora e o momento...

È bom... e por isso sorrio em paz..... =)

terça-feira, 1 de junho de 2010

eu fui...eu sou... eu serei

Sou eu... só e apenas eu...
Sou mar, da musica a nota, do tambor o rufar!
Sou luz, sou cinzento, da vela o fogo, alento a chama...

Sou ar, sou gaivota, águia, gaivão, sou liberdade, algo tipico da idade...
Sou jovem, sou correr, sou imagem sinistra, tenebrosa (a meu ver)

Sou comum raro, sou noite e dia, sou cantiga, sou brincadeira, sem nunca conseguir o q queria...

sou....alguem

terça-feira, 4 de maio de 2010

Dia Mau

"Não quis guardá-lo para mim
E com a dimensão da dor
Legitimar o fim
Eu dei
Mas foi para mostrar
Não havendo amor de volta
Nada impede a fonte de secar
Mas tanto pior
E quem sou eu para te ensinar agora
A ver o lado claro de um dia mau
Eu sei
A tua vida foi
Marcada pela dor de não saber aonde dói
Mas vendo bem
Não houve à luz do dia
Quem não tenha provado
O travo amargo da melancolia
E então rapaz,
Então porquê a raiva se a culpa não é minha
Serão efeitos secundários da poesia
Mas para quê gastar o meu tempo
A ver se aperto a tua mão
Eu tenho andado a pensar em nós
Já que os teus pés não descolam do chão
Dizes que eu dou só por gostar
Pois vou dar-te a provar
O travo amargo da solidão!
É só mais um dia mau."

By: Mafalda Mota (Ornatos Violeta)

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Falácia do pecado

Crava-me tuas unhas infectadas!
cura-me doença com virus teu
Colhe pingo de sangue, doce, das veias maltradadas
lê-me a sentença de meu crime...
hoje fadista, hoje final de filme

Foram-se leguas de tanto pensar,
Em questoes da vida, em perguntas de morte
lubrificadas pelo errar de errar nest ciclone em meu mar
neste tornado de ma sorte...

amor... 1º no pódio
em 2º, semelhante....ódio

por isso confesso me poeta fatigado
por isso corro mais rapido e mais afastado (mais alterado)
do q nao e teu, do q nao te toca
quieto olho chave de tua porta.

Ignorando Eu, lanço-a fora,
embora eu voe em novo trajecto
pensando q não....
cravo vermelho deixa cicatriz em tao grandioso projecto
para sempre cravado em meu peito,
para sempre alterada palavra, riscado o dialecto
fina-se a canção, mostro-me imperfeito
restando para sempre amor, para sempre afecto...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Chaga

"Foi como entrar, foi como arder!
Para ti nem foi viver!
Foi mudar o mundo sem pensar em mim!

Mas o tempo até passou,
e és o que ele me ensinou:
uma chaga p'ra lembrar que há um fim!

Diz sem querer poupar meu corpo:
"Eu já não sei quem te abraçou."
Diz que eu não senti teu corpo sobre o meu!
Quando eu cair eu espero ao menos que olhes para trás!
Diz que nao te afastas de algo que é também teu!

Não vai haver um novo amor,
tao capaz e tao maior,
para mim será melhor assim!
Vê como eu quero e vou tentar,
sem matar o nosso amor,
não achar que o mundo é feito para nós...

Foi como entrar, foi como arder!
Para ti nem foi viver!
Foi mudar o mundo sem pensar em mim!

Mas o tempo até passou,
e és o que ele me ensinou:
uma chaga p'ra lembrar que há um fim!

Uma chaga p'ra lembrar que há um fim.."

By: Mafalta Mota (Ornatos Violeta)

thoughts

I know why you say its all fine
 i know why you scream while you drown yourself in cocktails and wine 

 i know why you appear to play fair and square
 i know why you play as if you just don't care
 I know why you just seem never to fall apart

i know why you believe the world is your stage, 
now beggining of the 3rd act 

 i know why you just cant take it anymore
 i know why you hide yourself, 
your emotion deep in your core... 

 Simply as i planned, 
you sink 
Just as i write you try, 
with the image to synch... 

just as i try to float, 
you write 
my sins 
carved deeply into my throat... 
Take the breath... 
take the smile... 
take the voice... away

segunda-feira, 29 de março de 2010

Flutuo....

Abro-me a Pandora!
Em teia pesado marfim,
Agarrome a poderosa esperanaça do amanha,
Sabendo querer por fim.

Encantome com espectro,
reflexo nu de coisa ruim.

Como garras em cetim,
estilhaçome em cores, cem sabores, mil flores!

Cheiro a cristalina graça arfando contudo,
mantendo firme pensamento aberto,
....da corrusão mudo....

Exasperando! medo de me largar,
sorrio num breve momento,
abrando o tempo, do transe a explosão....

pairo... sorrio...uma pena...a cascata....ora rio....ora oceano...

sábado, 27 de fevereiro de 2010

.....

....e ardem... de icarus...as asas de cera....

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Regresso - Parte I

Volto ao baile de verão...
Á outrora doce canção.... embala-me levemente...
Espelha-se o desespero! Miro a ilusão...
Sendo cinza, apago a vela...envolve-me escuridão!
levitar, sem ninguem reparar, assim só, assim triste tristemente!

estremeço perante gigante vazio vislumbre da tela,
Ideias, esperança, pincel no chão, oco coração...
não escrevo, não pinto... soletro, rabisco, da verdade a solidão...

asas quebradas, afundo...
neste evareste, caminho carregando a canoa...
tropeço! caio pelo esquecimento do nada que sou, do tudo que o "eu" se provou...

de olhos molhados corro!
Pois em chuva ácida passo despercebido...
(e me queimo em poluição de mim para mim!)
como um qualquer ninguem.... exasperando uma luz no além...

rasgo, amachuco o papel de rabiscos, calco-o fundo...junto a tantos outros..
nenhum, nunca, jamais comunhão gémea alma...outrora....outrora quase que perfeito...
recuso destino certo! sabendo a partida o buraco em que caio na chegada!
sofro...sem chama...apagada